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Polícia Parnaiba/PI

Fetos de trigêmeos são encontrados enterrados em quintal de residência em Parnaíba, PI

A perícia atestou que eles foram vítimas de um aborto natural.

25/08/2022 às 14h39 Atualizada em 25/08/2022 às 14h42
Por: Cleber Araújo Fonte: Cidade Verde
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Fetos de trigêmeos são encontrados enterrados em quintal de residência em Parnaíba, PI

 

 

Três fetos humanos, de trigêmeos, foram localizados enterrados no quintal de uma residência na quarta-feira (24), no município de Parnaíba, litoral do Piauí. A perícia atestou que eles foram vítimas de um aborto natural.

De acordo com a Polícia Militar, vizinhos de uma jovem de 23 anos, informaram que ela teria enterrado os fetos no quintal da residência no bairro Frei Higino.

“A moça é usuária de drogas, dependente química e ela teve um aborto natural. Primeiro saiu um, depois o saquinho gestacional, os fetos tinham idade de aproximadamente 4 meses, ou seja, 16 semanas. Foi atestado pelo perito que foi realmente um aborto natural”, informou a capitã Ruthinéia.

A delegada Daniella Dinali,  titular da Delegacia da Mulher de Parnaíba, informou que até o momento, a investigação sobre os fetos encontrados no quintal de uma residência, apontam que foi um aborto espontâneo. A mãe foi ouvida e liberada pela polícia.

Ela afirmou que até o momento não existe indício de crime e que a jovem de 23 anos chegou a procurar um cemitério para enterrar, mas ao saber que precisava de um laudo médico sobre a morte, decidiu enterrar no quintal da sua residência.

“Foi solicitado prontuário médico e exame cadavérico nesses fetos. O que observamos, de acordo com a médica que atendeu, é que esse aborto foi espontâneo e não provado. Com relação a um suposto rime de ocultação de cadáver, eu entendi que não houve crime, pois a intenção da mãe não foi esconder os fetos e sim enterrá-los já que estavam cheirando mal. Ela chegou a ir no cemitério e informaram que era necessário ter um laudo. Ela desesperada, resolveu enterrar”, informou a delegada.

Segundo Daniella Dinalli, a jovem não tinha muita informação sobre o que fazer nesse tipo de situação. “Uma pessoa sem muita informação, paupérrima, mora em um casebre, então parece algo mais social, do que criminal”, destacou.

Apesar da médica atestar que foi um caso de aborto espontâneo, agora a Polícia Civil espera os laudos finais para dar encaminhamento no caso.

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